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Fórum de Especialistas   5 Nov 2013

Fórum de Especialistas

Autor

Elisa Chuliá | Instituto BBVA de PENSIONES | Instituto BBVA de Pensões | Javier Díaz-Giménez | Jorge Bravo | José Antonio Herce | Mercedes Ayuso | Robert Holzmann

O Fórum de Especialistas é composto por personalidades independentes de diversas nacionalidades, provenientes do mundo académico e da investigação socioeconómica, e sem qualquer relação laboral ou comercial com o Grupo BBVA, além de sua participação neste Fórum. O Fórum de Especialistas desempenhará uma dupla função no projeto A Minha Pensão e Instituto BBVA de Pensões: Por um lado, encarregar-se-á de dirigir e executar os trabalhos e a investigação relativa aos sistemas de previdência social, com o objetivo de poder emitir contribuições com base científica que enriqueçam o conhecimento nesta matéria. Por outro lado, trabalhará para divulgar estas conclusões à sociedade, com o objetivo de contribuir para o conhecimento e transparência sobre o funcionamento e os desafios com que se confrontam os nossos sistemas de pensões.   Membros do Fórum de Especialistas José Antonio Herce San Miguel Presidente do Fórum Licenciado e Doutorado em Economia pela Universidade Complutense de Madrid e Mestre em Economia pela Universidade de Essex. Atualmente é Profesor Titular de Economia na Universidade Complutense de Madrid. Entre os cargos que desempenhou, destacamos o de Director Executivo da FEDEA, Profesor Asociado do Instituto Juan March de Estudios e Investigaciones e Professor Visitante do El Colégio de México. Pertenceu também ao corpo de Administradores da Comissão Europeia. Por último, como profissional com responsabilidades na consultora Analistas Financieros Internacionales (AFI), presta assessoria a empresas, associações empresariais e administrações públicas nas matérias mencionadas anteriormente. Mercedes Ayuso Catedrática de Estatística Atuarial pela Universidade de Barcelona, é Doutorada em Ciências Económicas e Empresariais (Premio Extraordinario) e Atuaria na área seguradora. Membro do grupo de investigação de Risco em Finanças e Seguros (Riskcenter-UB). Entre as suas áreas de investigação mais importantes destaca a análise do risco de longevidade e dependência, matérias sobre as quais tem publicado nas principais revistas científicas espanholas e internacionais. Dirigiu vários projetos públicos do Ministério de Economia e Competitividade. Foi membro do Comité de Especialistas nomeado pelo Governo para a definição do fator de sustentabilidade do sistema público de pensões. Compareceu em diversas ocasiões perante a Comissão não permanente de seguimento e avaliação do Pacto de Toledo do Congresso dos Deputados (Governo de Espanha). É coordenadora do Mestrado em Ciências Atuariais e Financeiras da Universidade de Barcelona e Co-diretora do Mestrado em Gestão de Entidades Seguradoras e Financeiras na mesma Universidade. Jorge Bravo É Doutorado em Economia pela Universidade de Évora, Portugal (aprovado com distinção e louvor por unanimidade), Mestre em Economia Monetária e Financeira pela Universidade Técnica de Lisboa – Instituto Superior de Economia e Gestão (aprovado com distinção e louvor por unanimidade) e Licenciado em Economia pela Universidade de Évora (melhor aluno do ano). Professor de Economia e Finanças da Universidade Nova de Lisboa – Information Management School (NOVAIMS) e Professor Convidado do    Departamento  de Economia da  Universidade de Paris- Dauphine (Paris IX) Coordena o ORBio – Observatório dos Riscos Biométricos da População Segura em Portugal da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), em Lisboa. É membro do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia da Universidade de Évora (CEFAGE-UE) e do Population Issues Working Group (PIWG), International Actuarial Association (IAA), Social Security Committee. Edward Palmer   Doutor em Economia, Palmer tem um longo percurso como Professor de Economia da Segurança Social na Universidade de Uppsala (Suécia) e anteriormente na Universidade de Gotemburgo (Suécia). É membro do Centro de Estudos Laborais de Uppsala e conselheiro principal da Agência de Segurança Social Sueca. Trabalhou e assessorou vários governos na conceção e reforma dos seus sistemas nacionais de pensões. Desde o início dos anos 90 que é conselheiro do Banco Mundial, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNPD), da OCDE, da Comissão Europeia e de outras organizações internacionais. Trabalhos do Fórum de Especialistas Relatórios Relatório número 22 – 2018: Na direção de uma redução progressiva das diferenças de género nas pensões do regime contributivo? Relatório número 21 – 2017: O ABC dos sistemas de contribuição definida não financeira Relatório número 20 – 2017: A longevidade e o “greyny boom” Relatório número 19 – 2017: O efeito das pausas contributivas na formação das pensões Relatório número 18 – 2017: O esgotamento do Fundo de Reserva da Segurança Social (espanhol): um imprevisto e uma oportunidade Relatório número 17 – 2017: Abordar o caracter heterogéneo da longevidade no que respeita ao desenho e reforma dos sistemas de pensões Relatório número 15 – 2016: O ABC das pensões (2ª parte) Relatório número 14 – 2015: Respostas da política demográfica ao envelhecimento da população: família, mercado de trabalho e migração Relatório número 13 – 2015: O ABC da poupança para a reforma Relatório número 12 – 2015: Pensões nas Comunidades Autónomas de Espanha Relatório número 11 – 2015: Revisão dos pressupostos de projeções de população (2ª parte) Relatório número 10 – 2015: Revisão das projeções de população Relatório número 9 -2015: O aumento da esperança de vida é um risco assegurável? Cobrindo o que não pode ser coberto Relatório número 8 -2014: Natalidade, pirâmide populacional e movimentos migratórios em Espanha Relatório número 7 -2014: As pensões europeias e as suas reformas recentes Relatório número 6 -2014: A Fase de Recebimento dos Benefícios nos Fundos de Pensões: Risco e Opções de Pagamento Relatório número 5 -2014: Condicionantes demográficas, estruturas de população e sistemas de pensões Relatório número 4 -2014: Acumulação de direitos de reforma em Espanha e Portugal Relatório número 3 -2014: O futuro das pensões espanholas Relatório número 2 -2014: Análise das pensões em Espanha e Portugal Relatório número 1 -2014: Longevidade: Breve análise global e atuarial pelo Fórum de Especialistas

O Fórum de Especialistas é composto por personalidades independentes de diversas nacionalidades, provenientes do mundo académico e da investigação socioeconómica, e sem qualquer relação laboral ou comercial com o Grupo BBVA, além de sua participação neste Fórum.

O Fórum de Especialistas desempenhará uma dupla função no projeto A Minha Pensão e Instituto BBVA de Pensões:

  • Por um lado, encarregar-se-á de dirigir e executar os trabalhos e a investigação relativa aos sistemas de previdência social, com o objetivo de poder emitir contribuições com base científica que enriqueçam o conhecimento nesta matéria.
  • Por outro lado, trabalhará para divulgar estas conclusões à sociedade, com o objetivo de contribuir para o conhecimento e transparência sobre o funcionamento e os desafios com que se confrontam os nossos sistemas de pensões.

 

Membros do Fórum de Especialistas

José Antonio Herce San Miguel
Presidente do Fórum

José Antonio HerceLicenciado e Doutorado em Economia pela Universidade Complutense de Madrid e Mestre em Economia pela Universidade de Essex. Atualmente é Profesor Titular de Economia na Universidade Complutense de Madrid.

Entre os cargos que desempenhou, destacamos o de Director Executivo da FEDEA, Profesor Asociado do Instituto Juan March de Estudios e Investigaciones e Professor Visitante do El Colégio de México. Pertenceu também ao corpo de Administradores da Comissão Europeia.

Por último, como profissional com responsabilidades na consultora Analistas Financieros Internacionales (AFI), presta assessoria a empresas, associações empresariais e administrações públicas nas matérias mencionadas anteriormente.

Mercedes Ayuso

Mercedes AyusoCatedrática de Estatística Atuarial pela Universidade de Barcelona, é Doutorada em Ciências Económicas e Empresariais (Premio Extraordinario) e Atuaria na área seguradora. Membro do grupo de investigação de Risco em Finanças e Seguros (Riskcenter-UB). Entre as suas áreas de investigação mais importantes destaca a análise do risco de longevidade e dependência, matérias sobre as quais tem publicado nas principais revistas científicas espanholas e internacionais.

Dirigiu vários projetos públicos do Ministério de Economia e Competitividade. Foi membro do Comité de Especialistas nomeado pelo Governo para a definição do fator de sustentabilidade do sistema público de pensões. Compareceu em diversas ocasiões perante a Comissão não permanente de seguimento e avaliação do Pacto de Toledo do Congresso dos Deputados (Governo de Espanha).

É coordenadora do Mestrado em Ciências Atuariais e Financeiras da Universidade de Barcelona e Co-diretora do Mestrado em Gestão de Entidades Seguradoras e Financeiras na mesma Universidade.

Jorge Bravo

Jorge BravoÉ Doutorado em Economia pela Universidade de Évora, Portugal (aprovado com distinção e louvor por unanimidade), Mestre em Economia Monetária e Financeira pela Universidade Técnica de Lisboa – Instituto Superior de Economia e Gestão (aprovado com distinção e louvor por unanimidade) e Licenciado em Economia pela Universidade de Évora (melhor aluno do ano).

Professor de Economia e Finanças da Universidade Nova de Lisboa – Information Management School (NOVAIMS) e Professor Convidado do    Departamento  de Economia da  Universidade de Paris- Dauphine (Paris IX)

Coordena o ORBio – Observatório dos Riscos Biométricos da População Segura em Portugal da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), em Lisboa. É membro do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia da Universidade de Évora (CEFAGE-UE) e do Population Issues Working Group (PIWG), International Actuarial Association (IAA), Social Security Committee.

Edward Palmer
 

Doutor em Economia, Palmer tem um longo percurso como Professor de Economia da Segurança Social na Universidade de Uppsala (Suécia) e anteriormente na Universidade de Gotemburgo (Suécia).

É membro do Centro de Estudos Laborais de Uppsala e conselheiro principal da Agência de Segurança Social Sueca. Trabalhou e assessorou vários governos na conceção e reforma dos seus sistemas nacionais de pensões. Desde o início dos anos 90 que é conselheiro do Banco Mundial, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNPD), da OCDE, da Comissão Europeia e de outras organizações internacionais.

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As principais conclusões da sondagem são as seguintes: Situação económica e capacidade de poupança O rendimento médio dos agregados familiares da geração dos baby boomers situa-se nos 1518 €. 71% dos agregados desta geração é detentor de habitação própria, e 38% estão a amortizar um crédito à habitação referente à residência permanente. 18% declaram ter dificuldades para chegar ao fim do mês, e 41% conseguem poupar algo cada mês. A poupança média mensal do total dos agregados familiares desta geração entrevistados é de 105 €, aumentando para 266 € se considerarmos apenas os agregados que poupam todos os meses.  As contas bancárias são produto financeiro mais comum para aplicação destas poupanças. Para 66% dos baby boomers, o principal objetivo das poupanças são as situações imprevistas/emergências. Poupança para a velhice 83% das pessoas entrevistadas consideram que faz sentido poupar para a velhice. 48% receiam vir a ter problemas financeiros durante a velhice. Para 59%, a pensão de reforma do Estado será a sua única fonte de rendimento quando se reformarem. Apenas 17% dos baby boomers possuem um plano de pensões. Predomina entre os baby boomers a ideia de que o tratamento fiscal dos planos de pensões é desfavorável, embora exista um grande desconhecimento sobre esta matéria. 59% dos proprietários de uma habitação estariam na disposição de a utilizar para obterem rendimentos durante a velhice, caso necessitassem. Idade e regime de reforma Em média, os baby boomers gostariam de poder reformar-se aos 61 anos, embora pensem que só o poderão fazer bem mais tarde e apenas aos 66 anos. Esta percepção é comum entre homens e mulheres e não presenta grandes divergências por estratos socioeconómicos. Em relação à idade de reforma, predomina nesta geração a opinião de que deve existir flexibilidade em relação ao momento de saída do mercado de trabalho, mesmo se tal implicar uma penalização no valor da pensão, explica-nos Jorge Bravo, membro do Fórum de Especialistas do Instituto BBVA de Pensões, e de que ninguém deveria ser forçado a reformar-se por alcançar uma determinada idade máxima. 56% dos baby boomers planeiam o momento da sua reforma como uma reforma completa, e 43% admitem a possibilidade de uma reforma a tempo parcial. A expetativa que têm é a de poder desfrutar da pensão de velhice durante uma média de 16 anos. 68% dos baby boomers confiam em poder receber a sua pensão até ao fim dos seus dias. Informação geral e atitudes sobre as pensões 53% desconhecem a forma como se financiam as pensões em Portugal. 74% mostraram dúvidas sobre qual será o montante expectável da sua pensão de velhice paga pelo sistema público, embora predomine a ideia de que esta será inferior ao seu último salário. 63% dos baby boomers está convicto de que o valor total das pensões de velhice que receberá ao longo de toda a sua vida como reformado/a será inferior ao montante das contribuições efetuadas para a Segurança Social ao longo da sua vida laboral, ou seja, considera que o sistema é actuarialmente injusto. 67% mostram-se partidários/as de que cada trabalhador deveria ter uma conta corrente individual perante a Segurança Social, onde se registassem todas as contribuições sociais efectuadas e as prestações recebidas. 62% defendem a existência de uma pensão de reforma mínima, que garanta uma vida sem dificuldades. 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VII Sondagem Instituto BBVA de Pensões Ver sondagem completar Dezembro de 2020 1. Os baby boomers estão a trabalhar e ainda têm filhos em casa. Cada agregado familiar tem em média três pessoas. Têm uns rendimentos mensais de cerca de 1.500€ A maioria conta com casa própria e a média dos rendimentos do agregado familiar é de cerca de 1.500 € por mês. Cerca de 40% têm seguro de vida ou seguro de saúde. 2. Apenas quatro em cada dez conseguem poupar algum dinheiro por mês Aqueles que poupam têm uma poupança média de 266 € por mês. O destino principal do dinheiro é uma numa conta poupança, com o principal objetivo de fazer frente a emergências ou situações imprevistas. 3. Acreditam que faz sentido poupar para a velhice … Mas apenas 17% tem um plano de pensões, sendo que estes o iniciaram em média há 17 anos. Aproximadamente metade tem medo de ter problemas financeiros durante a velhice ou de não conseguir suportar com as despesas devido à perda de autonomia. Apenas um em cada quatro sabe que existem produtos que permitem a utilização da casa própria para obterem rendimentos durante a velhice, mas a maioria considera que é uma opção interessante. 4. Os baby boomers gostariam de se reformar aos 61 anos Os baby boomers gostariam de se reformar aos 61 anos, mas pensam que se reformarão aos 66. 5. A maioria gostaria de se reformar a templo completo Interessam-se pela flexibilidade perante a reforma, tanto para se poderem reformar mais cedo, mesmo com o custo de perderem parte da pensão, como para continuarem a trabalhar quando atingirem essa idade. Os baby boomers consideram que receberão uma pensão desde que se reformarem até ao final dos seus dias, durante uma média de 16 anos. 6. As principais aspirações da vida de reformado são… As duas principais aspirações durante a vida do reformado são viajar e estar com a família. O medo da perda de mobilidade é semelhante ao medo da perda de saúde mental, ao passo que a solidão os preocupa menos. 7. Se precisarem de assistência… Se precisassem de assistência, a maioria escolheria permanecer em casa, preferencialmente sob os cuidados de profissionais. Apesar disso, a opção de cohousing é atrativa e não se importariam de experimentar este tipo de experiência. 8. Opiniões sobre o sistema de pensões Vêm com bons olhos que cada pessoa tenha uma conta individual na segurança social para acumular contribuições e calcular a sua futura pensão, mas também se acredita que deve haver uma pensão mínima para viver sem dificuldades, independentemente das contribuições. A maioria acredita que o governo irá garantir o poder de compra das pensões, reavaliando-as com o custo de vida, embora um em cada quatro entenda que a reavaliação será congelada se a segurança social atravessar uma situação económica.

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