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Longevidade: Breve análise global e atuarial pelo Fórum de Especialistas

Os membros do Fórum de Especialistas Mercedes Ayuso e Robert Holzmann realizaram um projeto conjunto de reflexão sobre a longevidade e como esta afeta as reformas futuras e o sistema de pensões.
Selecionámos as frases mais importantes do documento e damos-lhe acesso ao mesmo.

Tempo de leitura: 3 minutos

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Longevidade: Breve análise global e atuarial pelo Fórum de Especialistas

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"O aumento da longevidade, que geralmente se mede através da esperança média de vida à nascença ou na idade de reforma, constitui um desafio para os sistemas de pensões em todo o mundo. O aumento da longevidade, ceteris paribus, prolonga a período de recebimento das pensões e, portanto, aumenta as exigências financeiras dos sistemas de pensões, sejam estes de capitalização individual ou de repartição (ver Ayuso, Guillén, Valero, 2013). No entanto, as mudanças que uma maior longevidade implica vão mais longe e afetam de forma substancial todas as instituições, desde a que é, provavelmente, a mais antiga, o casamento, a uma das mais recentes, o sistema de pensões públicas (Holzmann, 2013a)."

DOCUMENTO COMPLETO:Longevidade: Breve análise global e atuarial (PDF 1,1 Mb)

"Este documento apresenta uma breve análise da evolução da longevidade tanto ao nível global como no contexto espanhol, a base atuarial da longevidadeea suarelação comas taxas de mortalidadee de sobrevivência, e, como resultado, proporciona recomendações sólidas sobre como repensaro envelhecimento e a velhice, assim como as suas implicações para os planos e sistemas de pensões. Com este fim, o documento está dividido em três secções principais: a Secção Ioferece uma visão geral da longevidade como um fenómeno recente na história da humanidade, que pode perpetuar-se eaumentar nos próximos séculos.A Secção II apresenta as bases atuariais da longevidade: como medi-la, como se relaciona com astaxas de mortalidade e sobrevivência, e qual tem sido a evolução em Espanha durante as últimas décadas, assim como a previsãopara o futuro.Tendo em vista a evolução para uma expectativa de esperança de vida ainda maior, a Seção III apresenta a necessidade de se rever a forma de definir e medir a velhice e o envelhecimento, e de se passar de uma visão retrospetiva para umavisãoprospetiva, bem como as implicações desta mudança nos planos e sistemas de pensões e nas suas possíveis reformas".

"Se o aumento continuado da idade efetiva de reforma é a melhor forma de enfrentar o previsto aumento perpétuo da longevidade, qualé o sistema de pensões adequado e os pilares estruturais que melhor o sustêm?Quais são os critérios com queseavaliamtanto os esquemas como o sistema?Como deve ser estruturado o pilar central do pagamento de reformas: benefício definido ou contribuição definida, de capitalização individual ou de repartição, público ou privado? Como se deve ajustaro pilar de procura de pobreza zero para não contrariar os incentivos a uma reforma mais tardia de acordo com o pilar central? Que estrutura fiscal é melhor para o pilar voluntário complementar? Etc."

"Mas um aumento da idade de reformaque seja eficaz e que esteja apoiadanum sistema de pensões ótimo exige,muito provavelmente,mudanças profundas em todas as instituições do mercado de trabalho e, basicamente, em todas as outras instituições da sociedade, tal como a conhecemos(Bovenberg, 2009; Holzmann, 2013a; The Economist, 2014):o modo como a educação e as competências se adquirem em todas as fases da vida, incluindo a formacomo se negoceiam os salários; o modo como descomprimimos e conciliamos a nossa vida pessoal e profissional para permitir uma vida ativa cada vez mais longa; como lidar com o fato de chegarmos ao topo da nossa vida profissional muito antes do momento da reforma e, portanto, como nos ajustarmos a níveis profissionais inferiores em idades mais avançadas; como garantir que os indivíduos de mantenham sãos, preparados e motivados para a atividade profissional em idades avançadas; e como asseguramos que uma percentagem importante de pessoas mais velhas de níveis de formação mais baixos se mantenham preparadas e no mercado de trabalho, e não apenas aqueles com maior nível de formação e que já gozem de uma boa situação económica. Estes assuntos menos importantes podem ser mais difíceis de resolver do que os aspetos técnicos de um sistema de pensões ótimo. Mas, sem uma solução técnica satisfatória para opagamentodereformas, não será possível resolver estes outros aspetos."

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