Nas palavras do próprio Diaz-Giménez"Para viver bem durante reforma devemos poupar muito, poupar cedo, analisar com cuidado a fiscalidade da poupança para a reforma e as comissões pagas pela sua gestão, alterar a composição da carteira de poupança para a reforma à medida que se aproxima a idade da reforma e lembrar que transformar o capital que poupámos durante a nossa vida laboral numa renda vitalícia é muito caro."
Recomendamos que leia em profundidade o relatório"O ABC da poupança para a reforma " PDF (1,4Mb)
Entre as conclusões que o especialista indica incluem-se:
A fábula da formiga e da cigarra ensina-nos que devemos ser responsáveis pela nossa poupança para a reforma, pelo menos parcialmente. Como a reforma é cada vez mais longa, se queremos ter uma velhice confortável e sem preocupações, o mais prudente é poupar muito para a reforma.
Além disso, se queremos aproveitar a magia da capitalização, temos que começar a poupar cedo, mesmo em pequenas quantidades, no princípio da nossa vida laboral.
Como quanto maior é a rentabilidade da poupança, menor a quantidade de poupança necessária para alcançar um determinado património, e como os custos de gestão das poupanças diminuem muito a sua rentabilidade, devemos ter muito cuidado com estes custos. Como rentabilidade relevante de um ativo deve ser calculada depois de impostos, devemos analisar cuidadosamente a fiscalidade dos produtos de poupança na hora de escolher entre estes. Esta análise deve ter em conta a fiscalidade tanto no momento das contribuições como no momento de resgate do património acumulado.
Para reduzir os riscos de poupança de longo prazo, a composição de uma carteira de poupança para a reforma deve ser dinâmica, aumentando a proporção de ativos de menor risco à medida que nos aproximamos do momento da reforma.
Ao atingir a reforma temos de decidir o que vamos fazer com o património acumulado. Como transformar a poupança numa renda vitalícia é muito caro, em muitos casos é mais eficiente desenhar uma estratégia de retiradas parciais programadas, que poderão tornar-se decrescentes, se superarmos a nossa previsão de longevidade.
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