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Os principais erros de quem poupa e como os corrigir

Tome nota dos erros mais frequentes no processo de poupança para evitar cometê-los.

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Os principais erros de quem poupa e como os corrigir

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 A poupança é uma prática cujos benefícios estão mais do que demonstrados: a tranquilidade perante os imprevistos, o complemento da futura pensão do sistema público, a possibilidade de ajudar os filhos ou, simplesmente, permitir-se um capricho de vez em quando. Há muitas razões que a justificam.

Ficámos a conhecer bastantes detalhes sobre os hábitos de poupança dos portugueses graças ao estudo “As Pensões e os Hábitos de Poupança em Portugal” desenvolvido no final do anos passado pelo Instituto BBVA de Pensões. Mas quais são os principais erros cometidos por quem poupa?
 


Não parar para pensar qual é o objetivo da poupança

Parece algo muito óbvio, mas muitas pessoas começam a acumular dinheiro sem pensar para que é que precisam exatamente de poupar. É essencial estabelecer um plano de poupança que comece com a identificação do objetivo de poupança. Não será o mesmo poupar com vista à reforma (objetivo a longo prazo) que poupar para mudar de automóvel a cada oito anos, por exemplo.


Ignorar o seu próprio perfil de risco

Se perguntarmos a qualquer pessoa que faz poupança qual é o seu principal objetivo no processo de acumulação e de investimento desse capital, provavelmente irá responder que é maximizar a rentabilidade, ou seja, ganhar o máximo de dinheiro possível.

Este é um objetivo muito legítimo e desejável, mas é essencial compreender que a rentabilidade está inevitavelmente associada ao risco – de tal forma que, para obter um retorno mais elevado, será necessário incorrer num risco maior.

Qual é o risco que pode assumir cada pessoa ao fazer poupança? Depende das suas circunstâncias pessoais e do seu objetivo. O horizonte temporal até ao objetivo da poupança (a reforma, a compra de uma habitação, o casamento de um filho...) tem um papel fundamental. Quanto mais perto se estiver desse objetivo para o qual se poupa, menos risco se deve assumir, pois a margem de manobra para recuperar é muito reduzida.

É importante definir o horizonte temporal do nosso investimento e ir ajustando com frequência o perfil da nossa poupança, sendo coerentes com esse perfil e evitando tomar decisões emocionais, que acabam por nos levar a uma mentalidade de investimento de curto prazo.

Se poupamos para a reforma podemos e devemos ser “decididos” na altura dos trinta anos, pois o horizonte temporal até à idade de reforma é bastante vasto, e é num perfil “decidido” que é possível maximizar a nossa poupança. À medida que a idade de reforma se aproxima devemos posicionar a poupança de uma forma mais conservadora, pois o objetivo deverá ser preservar o capital, apesar de o retorno ser mais modesto.


Escolher produtos em função do seu desempenho no passado

Um dos princípios fundamentais do mundo da poupança e dos investimento é que “as rentabilidades passadas não asseguram rentabilidades no futuro”. Isto poderá não ser relevante em produtos como um depósito, no qual a rentabilidade está definida à partida, mas é importante em produtos como fundos de pensões ou fundos de investimento.

Uma boa rentabilidade no passado sustentada no tempo pode ser um indicador de que nos encontramos perante um produto bem gerido, mas de forma alguma é garantia do que esse produto possa vir a oferecer no futuro.

Tão pouco pode um investidor ignorar o seu perfil de risco, tentado por produtos que em tempos ofereceram um bom retorno, mas distantes do perfil de investimento que lhe é recomendado, pois estará incorrer em riscos inadequados para as suas circunstâncias.


Não se preocupar com a liquidez dos produtos em que se faz a poupança

A liquidez é a capacidade de transformar um produto de poupança em dinheiro efetivo rapidamente e sem custos. Se o nosso objetivo de poupança se situa a longo prazo, pode não ser inconveniente fazer poupança num produto com um prazo de vencimento de cinco anos. Mas, e se o nosso objetivo de poupança é mudar de automóvel dentro de dois anos?


Não considerar a tributação fiscal dos produtos

A fatura fiscal é algo que se esquece frequentemente na hora de investir ou de parar de investir. O retorno final é o retorno financeiro-fiscal, ou seja, o retorno obtida pós cumprir todas as obrigações tributárias. E pode variar muito se não as considerarmos antecipadamente.

Por exemplo, porque não aproveitar as vantagens fiscais na contribuição dos planos de pensões se estamos a poupar para a nossa reforma? Outro exemplo é evitar os resgates em forma de capital dos planos de pensões na medida do possível, especialmente se a nossa base de contribuição é já de si elevada.

Quer esteja a poupar há algum tempo, quer esteja agora a dar os primeiros passos na poupança, tome nota destes conselhos e recorde-se das chaves para o sucesso: planificação, continuidade e aconselhamento especializado em todos os temas nos quais possa ter dúvidas.




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