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Como evitar o risco nos investimentos: o conceito de volatilidade

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Um dos factores mais importantes, se não o mais importante no momento de avaliar como distribuímos a nossa poupança, é o risco. Tanto para a poupança a curto prazo como para a poupança a longo prazo - como é o caso daquela que é destinada à reforma – o risco é algo que se deve ponderar e compreender na totalidade, a fim de evitar sustos desnecessários.

À excepção dos investimentos com menor retorno, os restantes têm implícito um risco de perda de valor devido às flutuações do mercado. O risco varia desde o risco mínimo em activos como os Bilhetes do Tesouro até ao risco elevado de um fundo de investimento em acções de empresas tecnológicas em países emergentes, por exemplo.

Devo evitar o risco?

Ao contrário do que a palavra “risco” possa sugerir a muitas pessoas, este não é um factor negativo. O risco será mais ou menos adequado, dependendo das circunstâncias de cada investidor. Não nos esqueçamos que, se estamos dispostos a assumir um maior risco, em contrapartida podemos aspirar a retornos mais elevados. Vejamos o exemplo de duas pessoas que estão a poupar para a sua reforma. Ambos são trabalhadores por conta de outrem e têm como objectivo criar poupança para complementar a sua reforma pelo sistema público.

a) João tem 30 anos. O seu horizonte temporal até à reforma é superior a 30 anos. Nesta fase, João pode assumir um certo nível de risco, pois em prazos alargados as opções mais “agressivas” são mais rentáveis e a margem de manobra é bastante grande.

b) Rafael tem 59 anos. O seu horizonte temporal até à reforma é de pouco mais de cinco anos. A sua reforma está temporalmente muito próxima, pelo que não tem a mesma margem de manobra de João e não deve pôr em risco o seu capital acumulado com opções expostas a um risco elevado, já que estas, a curto prazo, são mais instáveis.

Como se mede o risco?

Há uma medida muito utilizada no contexto financeiro, que é familiar à grande maioria das pessoas, e que expressa de forma muito gráfica e clara: a volatilidade. Vejamos um exemplo ilustrativo:

O investimento A oferece, num prazo de três anos, um retorno máximo de 4% e um retorno mínimo de -1%. 

O investimento B oferece num prazo também de três anos um retorno máximo de 12% e um retorno mínimo de -5%.

Qual é a melhor opção?

Depende das circunstâncias e das necessidades do investidor. O investimento B é mais volátil. O seu raio de variação entre o retorno máximo e o retorno mínimo é muito mais amplo. Pode originar perdas maiores mas, como se pode verificar, também potencia retornos positivos muito maiores. Graficamente seria algo assim:

 

 A volatilidade é uma boa medida de risco nos investimentos. Mede-se em percentagem (%) e representa a dispersão relativamente ao retorno médio esperado. Ou seja, maior volatilidade equivale a um maior risco.

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