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Soluções   26 Fev 2014

A utilidade de diversificar a poupança para a reforma

Autor

Instituto BBVA de PENSIONES

Na planificação da reforma, tal como em outros objectivos de poupança, diversificar traz bastantes benefícios. Vamos analisar quais são.

Um dos princípios básicos em que deve basear-se uma boa planificação da poupança é a diversificação. Certamente que todos já ouvimos alguma vez uma expressão popular que, de uma maneira muito clara e concisa, se refere à vantagem de “não colocar todos os ovos no mesmo cesto”.

Falando de poupança, o princípio é o mesmo: distribuir os nossos activos em diferentes soluções de poupança, como medida de segurança para evitar possíveis riscos. Obviamente, ninguém investe num produto com a intenção de ter um retorno negativo. Mas a verdade é que, especialmente nas opções de longo prazo, a poupança pode sofrer flutuações, e o impacto negativo de alguns dos investimentos será diluído se estes fizerem parte de uma carteira global com mais opções. Se os nossos investimentos estiverem concentrados numa única modalidade, o impacto será maior.

E quanto à poupança para a reforma?

No contexto da poupança para a reforma, sem dúvida, aplica-se a mesma lógica. É certo que o planeamento da reforma consiste, durante muitos anos da nossa vida activa, no objectivo de poupar a longo prazo (mais de três décadas, por exemplo, se começarmos a poupar nos primeiros anos da nossa vida profissional). Mas há muitas potencialidades e vantagens na diversificação desta poupança. Vejamos como:

a) Variedade de opções: Sendo os Planos Poupança Reforma (PPR) e os Fundos de Pensões os produtos mais indicados para a poupança para a reforma, por serem geridos com o objectivo de proporcionar um retorno a longo prazo, uma opção interessante é combinar vários produtos numa carteira de poupança para a reforma e assim diversificarmos o risco.

b) Produtos adaptados a todos os perfis de risco: Por sua vez, o leque de oferta em cada uma das diferentes modalidades tem aumentado consideravelmente. Encontramos, por exemplo, fundos de pensões com diferentes níveis de exposição a risco, de forma a que cada individuo possa efectuar as suas escolhas, tendo em conta o seu perfil.

Que estratégia adoptar?

Uma boa estratégia passa por combinar produtos com diferentes graus de risco, de forma a criar uma carteira diversificada e à medida do nosso perfil, tendo sempre em consideração o princípio básico da poupança para a reforma no que toca ao risco: nos primeiros anos poderá ser conveniente situar-se num perfil de risco mais dinâmico, pois o horizonte temporal até à reforma é grande, e posteriormente ir migrando de forma gradual para perfis mais moderados e conservadores, à medida que se aproxima da idade da reforma.

A diversificação, portanto, permite dissipar os riscos e criar uma carteira perfeitamente adequada às nossas necessidades.


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